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A economia dos combustíveis fósseis chegou ao limite: metas e desafios do "Fit t0 55"

  • Foto do escritor: Josieli Santini
    Josieli Santini
  • 4 de jun. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 9 de ago. de 2022

“A economia dos combustíveis fósseis chegou ao seu limite”, afirmou a presidente da Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, no dia 14 de julho, quando o “Fit for 55", um ambicioso plano para frear as mudanças climáticas, foi publicado. Com o objetivo de acelerar a descarbonização da economia e impulsionar a transição energética, o pacote totaliza 12 medidas que envolvem desde o setor automobilístico e aeronáutico até a implementação de tarifas de importação e adequação da construção civil a modelos mais sustentáveis de habitação.


A Comissão pretende transmitir para os países de dentro e fora do bloco e, principalmente, para o empresariado mundial a seguinte mensagem: o acesso ao poderoso mercado consumidor europeu será dificultado caso os princípios sustentáveis não sejam cumpridos. As medidas não serão implementadas até que haja aprovação dos países-membros do bloco e do Parlamento Europeu. De qualquer forma, a proposta prevê o fim da venda de automóveis movidos a diesel e a gasolina até 2035, com incentivo para a produção e manutenção de carros elétricos. Atualmente, esse setor é responsável por 15% das emissões de CO2.


Além disso, impostos sobre emissões no setor da aviação, responsável por 3% das emissões de CO2, serão intensificados. Ao mesmo tempo, haverá incentivos às companhias aéreas que alternarem para o uso de combustíveis biodegradáveis. Na construção civil, a ideia é de que reformas sejam feitas em sistemas de aquecimento e distribuição de energia.


As medidas serão complementadas com um mecanismo de ajuste de fronteiras a partir de 2026: as importações de empresas cuja produção não estiver adequada aos padrões estabelecidos serão penalizadas. Ademais, de acordo com o plano, o bloco investirá mais de 1 trilhão de euros em prol de ações climáticas.


Em contrapartida, o plano deixa o setor agrícola de fora dos esforços rumo à descarbonização. Vale ressaltar que a estimativa de terras destinadas à agricultura, em 2015, era de 42% do território europeu, responsável por aproximadamente 10% das emissões de CO2 do bloco.


Redação: @josisantini

Arte: @igorfmat

 
 
 

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