O que esperar da presidência indonésia no G20?
- Josieli Santini
- 4 de jun. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 9 de ago. de 2022
A Indonésia assumiu, oficialmente, a presidência do G20, uma organização estratégica e multilateral composta por 19 nações, além da União Europeia, que concentra 80% do PIB global, 75% do comércio internacional e 60% da população mundial. No início de dezembro, a presidência do G20 passou da Itália para a Indonésia, que terá o compromisso, até novembro de 2022, de incentivar ações direcionadas dos países no contexto “pós-pandemia”.
Em discurso na Assembleia Geral da ONU, em setembro de 2021, o presidente indonésio, Joko Widodo, destacou que pretende trabalhar em benefício de todos os países, porém com atenção especial aos países insulares e grupos vulneráveis, levando em consideração principalmente o momento atual de crises ambiental e sanitária. Com o lema “recover together, recover stronger”, o chefe de Estado tem como prioridades: saúde global, transição energética sustentável e transformação digital.
No que tange à saúde global, a Indonésia prometeu tomar a frente e estimular a parceria para que a vacinação contra a Covid-19 seja ampla e encontre as populações mais vulneráveis. Assim, os líderes comprometeram-se a apoiar a OMS a alcançar 70% da população global vacinada até a metade de 2022. A ideia é que o G20 forneça vacinas aos países mais pobres, uma vez que a desigualdade vacinal é nítida.
Quanto à transição energética sustentável, o líder afirmou que o país agirá como exemplo, fortalecendo ainda mais seu comprometimento ambiental. A necessidade de mudança de padrões energéticos, segundo ele, deve abrir espaços para que países emergentes tornem-se “players” no sistema internacional, já que a dependência do petróleo tende a diminuir.
Por fim, acerca da transformação digital, o chefe de Estado afirma que este é o caminho para que os dois primeiros pilares sejam conquistados. A integração tecnológica é essencial para conectar os países e possibilitar o acesso a melhores condições de vida. Cabe torcer para que, desta vez, a liderança de Widodo traga um consenso.
Redação: @josisantini
Arte: @julianalobato28
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